Uma nova safra de diretores americanos têm tido sucesso em descrever histórias simples com uso do cinema de maneira criativa. Um traço desses autores é a construção de filmes que retratam uma convivência civilizada entre os personagens, sem seguir estereótipos comuns onde, muitas vezes, a violência impera de diversas formas. O foco desse filmes é o convívio entre pessoas, numa nova sociedade onde, segundo esses filmes, impera a solidariedade.
Posso, facilmente, elencar três filmes recentes que se encaixariam nessa classificação: King of California (Rei da Califórnia) , Under the Same Moon (Sob a Mesma Lua), Juno e Little Miss Sunshine (Pequena Miss Sunshine).
500 dias é sobre relacionamentos entre amigos, entre homem e mulher e entre trabalhador e trabalho. O filme é descompromissado sob a ótica filosófica, apenas procura contar uma história, que, de certo modo, reflete os dias atuais. É um filme sobre o “encaixe” de sentimentos. O singular é como o filme é contado, sua narrativa e como a linguagem cinematográfica é usada. Muito criativo e extremamente bem feito. Tudo se encaixa inclusive o uso de marcações sonoras e visuais. O uso de um contador é extremamente inteligente.
Vale lembrar também a diferente caracterização de Los Angeles, sem os estereótipos usuais. No entanto, estão lá à banda da UCLA, uma das pontes, e o interior do Bradbury, e o trem para Santa Bárbara.
Parabéns Marc Webb!
quarta-feira, novembro 18, 2009
500 Dias com Ela (500 Days of Summer )
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