sexta-feira, setembro 29, 2006

Depoimento sobre Meu Voto para Deputado Federal

O primeiro turno das eleições vai acontecer no próximo Domingo, daqui a dois dias.
Que bom! Feliz o povo que pode votar. Votar no Domingo não é só um dever de todos, mas é um privilégio dos brasileiros. Poucos países têm esse privilégio de eleições diretas e majoritárias nessa escala. Por isso é importante votar, para que possamos continuar a ter esse privilégio.

Nesse espaço já apontei para o meu candidato a deputado federal no meu estado. Vou votar em Otavio Leite (4555) no dia 1 de Outubro. Gostaria de explicitar as razões desse meu voto.

Tenho o privilégio de conhecer Otavio Leite por laços de família. Ele é meu primo. Um dos seus mentores políticos foi meu avô, Julio Cesar Leite, senador da república nas décadas de 50 e 60. Dr. Julio Leite foi um exemplo de político republicano com um forte viés social democrata. Sua atuação política sempre foi marcada por posições de defesa dos interesses nacionais, pelo apoio à inclusão social e apoio às artes e a educação. De meu avô aprendeu o gosto e o jeito da boa política. De saber escutar e de tentar, através da negociação, uma solução de consenso. Esse traço político é fundamental e explica a carreira vitoriosa de Otavio.

Otavio é político porque acredita que a política é o meio de transformar a sociedade em um lugar melhor para todos. Um traço importante nessa sua crença é que sua estréia na política se deu na Universidade, na faculdade de direito da UERJ. Otávio iniciou sua vida política no PDT e teve o privilégio de pertencer a um partido que era comandado por Leonel Brizola e influenciado pelas idéias de Darcy Ribeiro. O jogo político, em função de sua participação na equipe de Marcelo Alencar, levou-o ao PSDB onde se firmou como vereador, como deputado estadual e vice-prefeito da cidade do Rio de Janeiro.

Ao comparecer a cerimônia de entrega da medalha Pedro Ernesto a Otavio Leite aprendi mais uma importante característica da carreira política de Otavio. Sua participação em todo o ciclo de vida de uma lei; ele propõe, negocia e batalha sua aprovação e depois acompanha junto ao executivo o efetivo cumprimento da lei. Esse traço é fundamental para a eficácia da ação legislativa.

Admiro sua coragem e dedicação pela causa pública, por estar, mais uma vez, lutando para mostrar que fazer política é uma atividade nobre. Sua escolha de foco político: deficientes e turismo é uma escolha sábia. Integrar pessoas com necessidades especiais à sociedade é nobre, e nos faz pensar sobre como ajudar aos outros, como ser solidário. Apoiar a indústria do turismo é um jogo “win – win” (como dizem os americanos), todos ganham.

Enfim. Voto é uma escolha pessoal. Voto é secreto. Vote.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Já começa a reação

A pouco comentei sobre o aquecimento global.

Agora um importante passo foi dado pelo estado da Califórnia nos Estados Unidos.

Vejam a reportagem que acaba de sair no Globo On line.

Quinta da Boa Vista

A Quinta da Boa Vista, jardins do Palácio Imperial do Brasil, hoje o Museu Nacional, e o Jardim Zoológico do Rio de Janeiro são um complexo importante para o lazer dos cariocas, principalmente daqueles que habitam a zona norte do Rio de Janeiro.

Nessa semana tive oportunidade de voltar a esse belo lugar.

Veja um flagrante da Quinta da Boa Vista.


E o Museu Nacional (Palácio Imperial).


O Jardim Zoológico está ok, mas poderia ser muito melhor. Apesar dos jardins estarem bem cuidados, várias partes do zoológico estão precisando de manutenção. Algumas "casas" estão vazias, algumas precisam de consertos de alvenaria, de pintura...

O "ataque" das garças, deixa intransitável parte do zoológico. Difícil questão: deixar livre o acesso das garças ou procurar um meio de afastá-las. A sujeira que elas fazem é bastante desagradável.

No caminho do zoológico para o Museu observei duas coisas que me motivaram a escrever essa nota.

A primeira é a arquitetura do caminho aéreo do zoológico: é uma boa idéia, você caminha sobre uma grande área e pode ver de cima os diferentes animais. No entanto, a escolha do tipo de material da cobertura é um erro evidente de projeto arquitetônico. O material de plástico potencializa o calor, fazendo com que ínves de que se aproveite o passeio, procure-se termina-lo o mais rápido possível face ao calor. Incrível: logo no fim desse caminho áereo, existe um outro com cobertura (teto) natural! Parece até proposital, ou seja: primeiro como não deveria ser e depois como deveria ser!

A segunda observação é a falta de educação dos que usam os jardins da Quinta, principalmente a área entre o Museu e o zoológico. Ao ínves de grama, o que mais se via eram papéis, copos descartáveis e garrafas na grama! As lixeiras, pequenas, estavam abarrotadas e o lixo já se acumulava em volta! Será que essa é a razão? Não importa. É uma pena. Deveriamos saber usar melhor o nosso espaço e também saber cobrar do estado a sua correta manutenção. Educação faz falta, principalmente educação básica como não sujar ruas e logradoros públicos.

Isso sem falar na constante penúria do que deveria ser o modelo de todos os museus do Brasil. Já esteve pior o Museu Nacional, mas é uma pena que um marco da formação do Brasil não receba a devida atenção do estado.

Visitem a quinta, o museu e o zoológico e lembrem aos políticos que voce elege o quão importante é aquele espaço para o carioca e para todos que nos visitam.

quarta-feira, setembro 20, 2006

Um alerta necessário

A semana passada assisti um filme ( Uma Verdade Inconveniente -- An Inconvinient Truth) que deveria ser assistido por todos.

O ex-vice-presidente americano, Al Gore, iniciou uma cruzada para conscientizar o mundo sobre o aquecimento global. É um alerta necessário, urgente e importantíssimo.

O filme disponibiliza um sítio. Apesar de estar em Inglês, as fotografias falam por si só.

Visite o sítio. Discuta com amigos. Passe a palavra adiante.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Esquina da Mário Ribeiro com Bartolomeu Mitre

Parte final da "estrada" Lagoa-Barra no sentido Barra-Lagoa.
Sábado, 9 de setembro de 2006, 20:10 horas: o carro, em que estava, pára no sinal. Surgem à nossa frente duas crianças sem camisa. Pareciam ter por volta de 6 a 7 anos de idade.
Fazem brincadeiras com bolas e passam carro a carro pedindo dinheiro.

Nas vizinhanças ficam: um dos mais importantes hospitalis públicos da cidade do Rio de Janeiro, o Miguel Couto, e o batalhão da Polícia Militar do Leblon.

Por outro lado; o O Globo Online relata, no mesmo dia, sobre pesquisa que diz que 76% dos brasileiros se consideram felizes.

A velocidade de mudança que reclama Milton Santos (vide nota anterior) é a tecnologica, que nem sempre traz mudanças mais necessárias.

É importante mudar: uma sociedade que pensa ser sem importância o que relato no começo dessa nota precisa pensar mais.

Pense. E lembre-se: a arma de mudança mais pacífica e democrática é o voto. Sim, devemos nos considerar felizes porque podemos votar.

Pense sobre isso.