Parodiando o gênio Dorival. Se ir a Bahia é uma obrigação, digo o mesmo sobre conhecer esse espaço mágico na terra do ferro.
Refiro-me ao museu Inhotim, um misto de museu de arte moderna/contemporânea com um bem cuidado jardim onde as belezas artificiais se integram de maneira impactante com as belezas naturais.
O Inhotim é o que há. É simplesmente fantástico. O traço mais importante do lugar é permitir que o espectador, o visitante, participe e perceba sensorialmente o diferente. Alguns museus orientados à ciência têm esse viés de interatividade, mas o que consegue o Inhotim é além disso. A interatividade presente em várias instalações do Inhotim é para além da mecânica, ela toca sua alma.
Três obras são especiais. A exposição sonora de Janet Cardiff, “Forty Part Motet”, com a gravação do coro de Salisbury, onde além do impacto do som, o espaço e a fuga das janelas faz uma ambiente transcendental. A obra “Através “de Cildo Meireles que toca ao andar, é de uma inteligência ímpar. A fantástica “Sonic Pavillion”, onde a Terra canta para você, simplesmente indescritível; a foto mostra o entorno, entrar, sentir, ouvir e ver é prá lá de diferente.
Parabéns a todos responsáveis por construírem esse fantástico lugar. Em especial parabéns aos curadores: Allan Schwartzman, Jochen Volz e Rodrigo Moura.
Ir ao Inhotim é uma obrigação. Fica ali pertinho de BH, no coração de Minas Gerais.
Essa percepção do Inhotim foi bastante influenciada pela excelente companhia. Obrigado Marta, Adriana, Clara e Zé!
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