domingo, agosto 13, 2006

Meu voto faz diferença?

Faz!

No entanto, vamos discorrer sobre isso. Em termos de números, um voto em milhões de votos é muito muito pouco. Claro. Essa linha de raciocínio leva a uma conclusão de que nosso voto não tem valor face a grande maioria.


Ao pensar assim algumas possibilidades aparecem:
1) votar nulo ou branco,
2) votar junto com todos,
3) votar na sua escolha independente dos outros.

Vejamos a opção 1), nesse caso, ao protestarmos com o voto nulo ou branco, estamos, no fundo votando junto com todos. Apesar de nosso voto não contar pontualmente para um determinado candidato, essa opção favorece a quem tem a maioria dos votos, na medida em que não apresenta uma alternativa. Muitos votam em branco ou nulo porque não acreditam no processo, ou porque querem protestar: contra todos os candidatos, ou contra o sistema. O que precisa ser entendido é que o esse voto, apesar de marcar posição, ajuda o candidato com maior número de votos. Portanto ao escolher a opção 1) temos que ter plena conciência de nossa decisão.

Vejamos a opção 2), ela é confortável. Significa que se todos, aparentemente, irão votar numa direção, é porque essa direção parece ser a melhor. Além do mais, se o candidato for eleito, ainda poderemos dizer que nosso voto ajudou a eleição, de certo modo, também seremos vitoriosos.

A opção 3) é a que é a esperada pelos desenhadores (inventores) do sistema de votação. Aqui é o ponto central do sistema democrático. Cada um, independente de quem seja, pode fazer sua escolha e votar na melhor opção, segundo sua consciência. A escolha é difícil, mas é uma grande oportunidade que temos para demonstrar ou lutar pela opção que acreditamos ser a melhor para nós e principalmente, apesar de utópico, para a sociedade.

Votar é um dever de todos para que possamos construir uma sociedade melhor. Pense sobre isso.

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